quarta-feira, 11 de março de 2009

IDEB - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

Em 2007, foi criado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb ). O indicador, que mede a qualidade da educação, foi pensado para facilitar o entendimento de todos e estabelecido numa escala que vai de zero a dez. A partir deste instrumento, o Ministério da Educação traçou metas de desempenho bianuais para cada escola e cada rede até 2022. O novo indicador utilizou na primeira medição dados que foram levantados em 2005. Dois anos mais tarde, em 2007, ficou provado que unir o país em torno da educação pode trazer resultados efetivos.
A média nacional do Ideb em 2005 foi 3,8 nos primeiros anos do ensino fundamental. Em 2007, essa nota subiu para 4,2, ultrapassando as projeções, que indicavam um crescimento para 3,9 nesse período. O indicador já alcançou a meta para 2009. Se o ritmo for mantido, o Brasil chegará a uma média superior a 6,0 em 2022. É o mesmo que dizer que teremos uma educação compatível com países de primeiro mundo antes do previsto.
Com o Ideb, os sistemas municipais, estaduais e federal de ensino têm metas de qualidade para atingir. O índice, elaborado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep /MEC), mostra as condições de ensino no Brasil. A fixação da média seis a ser alcançada considerou o resultado obtido pelos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), quando se aplica a metodologia do Ideb em seus resultados educacionais. Seis foi a nota obtida pelos países desenvolvidos que ficaram entre os 20 mais bem colocados do mundo.
A partir da análise dos indicadores do Ideb, o MEC ofereceu apoio técnico ou financeiro aos municípios com índices insuficientes de qualidade de ensino. O aporte de recursos se deu a partir da adesão ao Compromisso Todos pela Educação e da elaboração do Plano de Ações Articuladas (PAR).
Em 2008, todos os 5.563 municípios brasileiros aderiram ao compromisso. O ministro da Educação, Fernando Haddad, telefonou pessoalmente para os 15 últimos prefeitos que ainda não haviam assinado o termo de adesão. No dia 30 de julho deste ano, foi completada a inscrição de 100% dos municípios brasileiros. Assim, todos os municípios e estados do Brasil se comprometeram a atingir metas como a alfabetização de todas as crianças até, no máximo, oito anos de idade.
O MEC dispõe de recursos adicionais aos do Fundo da Educação Básica (Fundeb) para investir nas ações de melhoria do Ideb. O Compromisso Todos pela Educação propõe diretrizes e estabelece metas para o Ideb das escolas e das redes municipais e estaduais de ensino.

Assessoria de Comunicação Social

5 comentários:

Anônimo disse...

EM relaçao ao IDEB não gosto da comparação que fazem do BRASIL com os paises do primeiro mundo
Nossa realidade´é outra,bem como nossa sociedade
Devemos sim ter metas a atingir, avanços para conquistar, mas de acordo com o nosso mundo.
E de mais a mais cadê os paises do primeiro mundo?

Anônimo disse...

Parabens para quem escreveu este texto, foi de uma boa qualidade, mais é muito chato de se ler grande com palavras que as vezes nao usamos no nosso dia dia parace que nao foi voltado para pessoas comuns mais sim cultas isso e tudo que eu tenho que dizer.

Anônimo disse...

"Em 2007, foi criado o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb )."-
Foi criado há tão pouco tempo, devemos sim é comemorar hehe. Fico receosa é com prospecções que não se cumprem. Ou uma euforia de boas notícias que só faz relaxar. Os educadores devem sim manter-se tensos e querer mais.
Fico grata por esse espaço se dar a isso. Seria ainda mais bacana se houvesse diálogo por aqui entre os professores. Seria bem bacana.

Anônimo disse...

Agora quanto à "comparações" que o primeiro anônimo menciona, tvz ele não saiba que um dado estatístico, que contém sim limitações como qq outro dado estatístico, não tem sentido sem um parâmetro comparatório.

Ao anônimo segundo peço desculpa que tvz eu possua o "defeito" que detectou no primeiro anônimo. Mas é inofensivo e sem expectativas com o outro, por tanto pode ficar à vontade quando for falar comigo. É uma relação que se mantém entre eu e a língua portuguesa, só amor mesmo hehehe. Mas, não há nenhum pensamento complexo do primeiro anônimo, pelo contrário ele utilizou de retórica semelhante aos que políticos utilizam. Sobre isso seria um outro papo, ainda mais chato e enfadonho, mas se resume ao nacionalismo fundamentalista que separa quando convém e busca assemelhar-se quando convém, no caso, a retórica.
E, “que não foi voltado para pessoas comuns mais sim cultas”- se vc é ligado a essa instituição de ensino poderia tentar mudar sua visão do que seria “pessoas comuns”. E o tom também, pois qq outro pai que venha a ler isso poderá se inibir e não se comunicar por aqui diante de seu desagravo.
Mas a iniciativa é muito boa, o Galhardo está de parabéns.
Espero poder citar seus nomes, anônimos, da próxima vez hehehhe

Anônimo disse...

retificando: "retórica que os políticos" da OPOSIÇÃO USARAM pra críticar a implementação desse índice...enfim.