Adesivo em estação de metrô em São Paulo: leis antifumo mais severas
O dia mundial da saúde foi criado em 7 de abril de 1948, pela Organização Mundial de Saúde – OMS e o dia 8 de abril é o dia de combate ao câncer e o combate ao fumo.
E por falar em cigarro, que já foi acessório de sedução nos filmes de Hollywood, é hoje malvisto pela maioria das pessoas. Mesmo assim, um contingente de 1,3 bilhão de pessoas insiste em continuar fumando.
Na semana passada, o Ministério da Fazenda anunciou um aumento nos impostos federais que incidem sobre os cigarros no Brasil. A medida elevará o preço dos maços de cigarros entre 20% – no caso das marcas mais populares – e 25%.
O aumento de impostos, as restrições aos locais onde se pode fumar e a proibição da publicidade de cigarros são hoje as três ferramentas mais eficazes no combate ao tabagismo. A proibição de fumar em locais públicos fechados, como restaurantes e universidades, é hoje uma tendência mundial.
A eficácia dessas medidas foi enorme. Em 1989, 35% da população brasileira era fumante – em 2006, esse índice baixou para 17%. No Rio de Janeiro, no ano passado, um decreto da prefeitura extinguiu os fumódromos e instituiu multa para infratores de até 75 000 reais.
A má fama do cigarro nas sociedades atuais pode prejudicar os fumantes em situações diversas. Uma pesquisa sobre ambientes corporativos encomendada pela indústria farmacêutica Pfizer mostrou que, nas empresas brasileiras, 44% dos funcionários e 80% dos patrões acham que os não fumantes são mais produtivos.
Parece claro que, um dia, o cigarro será lembrado como uma esquisitice do passado da humanidade.
Fábrica de Cigarros no Rio Grande do Sul.
Fonte: Revista Veja - Ed. 2107
Um comentário:
Realmente os não fumantes são mais produtivos, mais conscientes e acredito terem maior tempo de vida.
O ato de fumar é coisa do passado. INTELIGENTE POSTAGEM. PARABÉNS PARA QUEM TEVE ESTA IDEIA.
Postar um comentário